Aqui e mais para sul, os edifícios melhoravam de aspecto, as casas eram mais modernas; mas nem por isso as velhas vielas deixavam de descer abruptamente para oeste, espectrais, arcaicas, com os seus telhados pontiagudos, aglomerados no caos decadentemente colorido do porto mal-afamado que continua a sonhar com os orgulhosos tempos das Índias Orientais e onde vive uma população viciosa, sórdida, e poliglota, entre embarcadouros apodrecidos, esquálidas lojas de apetrechos navais e vielas que continuam a ostentar nomes como Paquete, Barra, Ouro, Prata, Moeda, Dobrão, Soberano, Florim, Dólar, Cêntimo.
4 Comments:
Não não é fabrico próprio. Nem de longe nem de perto. Ainda te vais rir de teres dito isso.
Can't wait! :D
Ou morder a lingua...
Morder a língua. Au!
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